A Cooperativa Dolmen realiza esta quinta-feira, 05 de junho, o terceiro “serão de aldeia” sobre a preparação da estratégia de desenvolvimento do território do Douro Verde, que terá lugar no hotel de Porto Antigo, em Cinfães.
Além do presidente da Dolmen, Telmo Pinto, serão oradores o autarca de Cinfães, Armando Mourisco e ainda Melchior Moreira, presidente do Turismo do Porto e Norte, Jorge Umbelino (Escola Superior de Turismo do Estoril), Rosário Machado (Rota do Românico) e José Eduardo Lopes (Hotel Porto Antigo). “Estando em preparação a estratégia de desenvolvimento local a implementar no Território Douro Verde, no período de programação 2014-2020, e à luz da experiência dos quadros comunitários anteriores, a Dolmen desenvolve a IV edição dos Serões de Aldeia, designados de Quintas(feiras) de Desenvolvimento Rural, que pretendem constituir-se como instrumentos de auscultação e envolvimento, nas mais diversas áreas de atividade”, afirma a entidade que gere os fundos do ProDer na região. Este terceiro “Serão de Aldeia” tem como tema “O rural é mais do que agricultura: cultura, turismo, cidades e tudo o mais" e reunirá perto de uma centena de pessoas, entre convidados, técnicos de desenvolvimento e sobretudo investidores e empresários da região do médio Douro, o chamado “Douro Verde”.
A Rede EmpreenDouro vai lançar a 29 de maio, na Régua, a II edição do Prémio Douro Empreendedor, num encontro que conta com a presença do ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Poiares Maduro. A iniciativa realiza-se no Museu do Douro, a partir das 15h00 e inclui um debate sobre o novo ciclo comunitário de apoio.
O Prémio Douro Empreendedor, promovido pela Rede EmpreenDouro, foi lançado em 2013, agrega 28 entidades e pretende “incentivar o desenvolvimento de projetos inovadores de elevado potencial nacional e internacional, com especial interesse para a região do Douro.”
O turista que visita o Porto e Norte de Portugal gasta atualmente cerca de 520 euros, quase o dobro do que gastava no período homólogo de 2013, o que demostra que o tempo médio de estadia na região Norte aumentou significativamente, revela um estudo divulgado esta segunda-feira pelo Turismo de Portugal (IPDT). “Cada turista gastou na região, em média e por noite, 75 euros, mais 20 euros que o obtido no mesmo período em 2013. Esta subida reflete o aumento do tempo de estada média dos turistas em lazer ou em visita a familiares/amigos e, também, o acréscimo do consumo dos visitantes que pernoitam na zona do Grande Porto. No caso dos turistas em negócios, observaram-se tempos de permanência semelhantes aos obtidos no primeiro trimestre de 2013”, acrescenta o documento. Relativamente ao motivo da vista, mais de um terço fá-lo em férias e 21 por cento em negócios. “O estudo indica que 36,9 por cento dos turistas visitaram o Porto e Norte de Portugal por motivo de férias, 33,7 por cento para ver familiares e amigos e 21,3 por cento o fez a negócios. Os que se deslocam em férias, fazem-no para descansar/relaxar e para visitar a região, destacando a beleza natural ou a localização como principais atributos para a escolha”, afiança o IPDT. RELACIONADOS: TURISMO: Gasto médio dos turistas no Porto e Norte passou a rondar os 520 euros Estudo disponível aqui:
O presidente da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional Norte (CCDRN) afirmou quinta-feira, em Amarante, ficar “chocado” pela forma como “os problemas de uma região de baixa densidade [territórios com pouco população] tendem a ser vistos pelas macrocefalias como problemas de pequena dimensão”. “Das coisas que mais me irritam solenemente é quando tentamos defender aquilo que é uma matriz de ocupação do território em base rural em Portugal alguns macroeconomistas olham para nós com desdém e dizem que isso não vale mais do que 2% do PIB (Produto Interno Bruto)”, referiu Emídio Gomes, que participava no primeiro “Serão de Aldeia” da Cooperativa Dolmen, um ciclo de encontros com atores da região e do exterior que pretende debater e planear a estratégia de desenvolvimento rural no próximo quadro comunitário de apoio. “Nas reuniões dizem-me: isso tudo junto, pá, junta o Alentejo, Trás-os-Montes, junta essa coisa toda e isso vale dois por cento do PIB. E dizem-me isso com um desdém enorme, como se uma estratégia de território fosse ‘pibável’. Não sei se o termo existe, se acabo de o inventar”, gracejou o presidente do organismo que faz a coordenação regional no norte do país. Declarações do Presidente da CCDR Norte:
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Outubro 2016
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